Cactário

Atualizada em 10 de julho de 2025

Cactário

O cactário do JBB começou a ser formado por meio da doação da coleção particular de cactos realizada pelos familiares do pesquisador Gilberto Campelo Brasil. As espécies foram catalogadas e identificadas pela equipe do JBB e por um especialista na família Cactaceae.

Atualmente, a coleção possui cerca de 60 espécies com mais de 500 indivíduos em sua maioria exótica e ornamental. Com o manejo da coleção foram introduzidas novas espécies, em sua maioria nativas, e multiplicadas as existentes, possibilitando ao JBB fazer intercâmbios com outros Jardins Botânicos. A lista inclui espécies dos gêneros Astrophytum Cereus, Cipocereus, Discocactus, Facheiroa, Mammillaria, Micranthocereus, Parodia, Pilosocereus, Uebelmannia, entre outros. Veja fotos de algumas delas floridas abaixo.

A coleção tem grande valor ornamental devido à variedade de espécies com diversidade de formas e cores, demonstrando aspectos inerentes à adaptação e ecologia desse grupo de plantas. Por esse motivo foi implantado o cactário na área de visitação do JBB, para que o público tenha acesso à coleção.

Curiosidade:

Algumas plantas do cactário são “falsos-cactos”, ou seja, são plantas de diferentes famílias botânicas, como Euphorbiaceae e Apocynaceae, que apresentam aparência e necessidades semelhantes à dos cactos e por isso são tratados como tal no paisagismo e na jardinagem. Elas evoluíram em ambientes semelhantes aos dos cactos verdadeiros, o que levou a uma convergência evolutiva: aparência parecida, mas origens diferentes. Exemplos: cacto-estrela (Stapelia hirsuta L., Apocynaceae) e cacto-candelabro (Euphorbia ingens E.Mey. ex Boiss, Euphorbiaceae).

Por outro lado, certos cactos verdadeiros, como a flor-de-maio (Schlumbergera truncata (Haw.) Moran) e o cacto-macarrão (Rhipsalis braccifera (J.M.Muell.) Stearn), não têm a forma típica de cacto. Vivem em ambientes úmidos e sombreados, muitas vezes como plantas epífitas, com caules achatados e pendentes.

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